Ralph
Tyler1 aborda os procedimentos avaliativos que mostra a
avaliação como a atividade final para alcance de objetivos. O pensamento de
Tyler prossegue até os dias atuais, tendo a prática educacional como
instrumento de controle do planejamento curricular.
Segue
com os aspectos históricos onde conta a história dos jesuítas que utilizavam o
ritual de avaliação como sessões solenes.
No
século XVIII, ainda sob comando dos portugueses, o Estado utilizava a avaliação
em concursos e para avaliar as literaturas da época.
A
partir de 1930 a avaliação passou a ser classificatória, cujo
objetivo principal era dar condições de prosseguimento nos estudos nos próximos
níveis da educação.
Com
as leis, a avaliação foi mudando, mas teve uma guinada a partir dos anos 60 com
as idéias de Paulo Freire e os movimentos sociais, culturais e políticos.
Freire
defendia o homem como sujeito e não como objeto do meio, sendo necessária sua
manifestação de ideais e não apenas o depósito de informações.
Ainda
na década de 60, a avaliação era entendida como um procedimento para
avaliar o aproveitamento do aluno de acordo com sua série, tendo como principal
objetivo selecionar os aptos à continuidade de estudos.
Atualmente
a avaliação da importância a dados quantitativos aos qualitativos que é ir além
das notas de provas e testes.
Com
a promulgação da LDB/96 a avaliação tem um destaque nos princípios da educação,
sendo retratada como continua e cumulativa do desempenho do aluno com
prevalência dos aspectos qualitativos.
A
LDB prevê uma avaliação que permita a aceleração e avanços de estudos,
aproveitamento do conhecimento e ainda a obrigatoriedade de uma recuperação
paralela e continua do aprendizado.
Sendo
assim, concluímos que a avaliação só se tornará pratica quando houver
compromisso dos educadores com a educação de qualidade.
1Ralph W. Tyler (1902-1994) foi um educador
americano que trabalhou na área de análise e avaliação. Ele atuou em ou
aconselhado uma série de organismos que estabelecem as diretrizes para as
despesas de federais fundos e influenciou a política subjacente da
Lei de Ensino Fundamental e Médio de 1965. Tyler
presidiu à comissão que, eventualmente, desenvolveu a Avaliação Nacional do
Progresso Educacional (NAEP).
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