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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

ATRAIR PARA ENSINAR




A eficiência do ensino tradicional baseado na transmissão de conhecimento do professor para o aluno, já analisada e questionada por diferentes pensadores da educação ganha novos questionamentos com a chegada da geração Y aos bancos universitários.
Para atrair e engajar esses jovens há a necessidade de envolve-los em projetos pedagógicos dinâmicos. A prática do quadro-negro e livro didático não motiva o jovem de hoje. A falta de estímulo que permanece da educação básica até o ensino superior está massificado, engessado e fragmentado, falta valoriza a opinião do aluno, permitindo-o refletir e construir sua própria história e conceitos.
O ensino superior por sua vez é muito teórico havendo a necessidade de estar ligado a prática. A faculdade quando comparada ao ensino regular tem a vantagem de levar a reflexão e a crítica e isso só é possível com a maior participação dos alunos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

E você? Qual sua opinião?



O grupo de professores tem uma grande surpresa. Irrompe na sala de forma súbita e violenta, a mãe de um dos alunos, sem reparar que havia interrompido a reunião e que se encontrava praticamente rodeava de todo o corpo docente da escola.
Reclamava em altos brados ao diretor da escola que queria a aprovação imediata de seu filho em História e Geografia.
Situação um tanto estranha já que o aluno em questão considerado muito bom e também não havia sido protagonista de qualquer ocorrência disciplinar. E, mais estranho ainda o fato de que seu pai e sua mãe haviam sempre colaborado com tudo o que se fazia para melhorar o funcionamento da escola.
Depois de serenados os ânimos, a mãe do aluno continuou com os argumentos de seu pedido e fez questão de dizer que não queria conversar com o diretor em particular e sim contar com a presença do conjunto dos professores.
Continuou indignada a expor seus argumentos. Em essência eram dois:
“Não importa sob que condições era proibido reprovar alunos;  essas matérias não tem nenhuma importância. Se fosse alguma das importantes ela entenderia, mas História e Geografia? De jeito nenhum!”
Com toda prudência o diretor da escola se negou a dar uma solução para o caso, até ter condições de analisá-lo detalhadamente. Anotou todos os fatos ditos pela mãe e ofereceu-lhe uma atenção cuidadosa.
Logo que a reunião foi restabelecida com a saída da mãe, o rosto de cada um dos presentes denotava espanto. Os professores de História e Geografia pediram a palavra e ambos colocaram mais ou menos o seguinte, dirigindo-se ao diretor:
“Se você deseja, professor, podemos mudar a nota. Na verdade ele é excelente aluno em todas as matérias, não tem nenhum nota abaixo de 9,5, somente nas nossas não conseguiu, na realidade como ele é bom em todas as outras, nossas matérias não são tão importantes nesse caso”.
Começou um murmúrio de aprovação por parte de alguns e de severa crítica por parte de outros.
Inesperadamente o Conselho se via enriquecido por uma temática rara vezes abordada, mas, de enorme importância para a concepção de que se tem de educação e formação.
O diretor percebeu que o momento era propício para estabelecer uma salutar reflexão e análise entre os membros de sua equipe escolar.
Os dados eram os seguintes:
Marcelo era um estudante comprometido cujas notas jamais estiveram abaixo de 9,5. Trabalhador, responsável, participativo, sério e formal. Filho de pais universitários dedicados à docência e à pesquisa. Sociável, adaptado ao âmbito escolar e bom colaborador com seus companheiros. Altamente dotado para atividades das ciências exatas e também para a língua portuguesa, mas com uma grande apatia a tudo que implicasse conhecimentos de história e geografia. Faltou o máximo possível a aulas dessas disciplinas e nem sequer deu muita atenção aos trabalhos solicitados.

Evidentemente, todos os professores desejavam participar do debate. O inesperado da situação fez com que a principio fosse uma verdadeira torre de Babel em seu esplendor.
Argumentos iam e vinham, como fogo cruzado, até que um professor propôs uma ordem para a discussão.
Dois eram os aspectos a serem abordados e, ainda que estivessem ligados, cada um requeria uma atenção separada.
É verdade que não se pode reprovar?
Efetivamente existe uma ordem ou dispositivo legal para que um aluno em qualquer circunstância deva ser aprovado? É verdade que existem matérias de primeira e de segunda? Há matérias que só existem para enfeitar o currículo?
Foi interessante conhecer os pontos de vista dos professores, assim como suas concepções pré-estabelecidas.
É verdade que não se pode reprovar?
Espantoso foi encontrar alguns docentes que não só compartilhavam a opinião da mãe, mas que também estavam convencidos que de aprovar os alunos era uma de suas obrigações imprescindíveis como mestres de ensino básico. Ainda que, claro, ninguém possa ter lembrado de ter recebido uma instrução direta nesse sentido, nem que conhecessem documentos legais em que houvesse um mandato semelhante.
Outro fator, mais complicado, tratava-se de um propósito educativo. Era o de não deixar à deriva os alunos que tinham problemas em suas aprendizagens. Prevenir em vez de lamentar.
Sob esta perspectiva, as coisas mudavam substancialmente. Não era um “aprovar” aconteça o que acontecer, sob qualquer circunstância, e sim, cuidar, conduzir e orientar durante todo o ano escolar. Corrigir a tempo, estabelecer estratégias de recuperação, apontar as dificuldades e trabalhar para tentar saná-las.
Confrontar pontos de vista modificou a visão de mais de um. Aprovar o aluno deixava de ser uma derrotaa ante um potencial fracasso escolar, com uma perspectiva modificada, era vitória para o professor como facilitador de um processo.
Se também era válido reprovar, era mais válido ainda conseguir que o aluno com seu desempenho torna-se a reprovação desnecessária, pois trbalhar para o êxito é muito mais útil e valioso que simplesmente aceitar o fracasso como um dado, como algo já pré-estabelecido.
É verdade que existem matérias de primeira e de segunda?
Este ponto do debate foi verdadeiramente apaixonante.
Para alguns professores, sua matéria era central, a única, a indispensável. Independente de qual fosse, o mundo só podia ser entendido através dela, todo o restante do campo de conhecimento adicional era complementar e marginal.
Também houve posturas que pecaram por excessiva humildade. Professores que, em um excesso de condescendência, opinaram que sua matéria era de pouca importância real, ao menos para atingir todos os objetivos de ciclo educativo.
Há! Houve um consenso pleno, foi aquele que outorgava às matérias exatas, às matemáticas, um lugar especial. Mesmo abundando em argumentos percebia-se muito mais que o fato resultava de um temeroso respeito ancestral pela matéria.
Pouco a pouco a discussão foi se assentando e cada um dos professores falou de suas carências e das faltas em sua própria formação.
Ciências biológicas que deveriam ter sido enriquecidas com algo de humanidades. Ciências exatas que poderiam ter sido estudadas com um pouco menos de abstração e mais contato com o mundo real.
Acabou vindo à luz esse ideal de desenvolvimento integral, de individuo completo que se constitui no físico, no afetivo, no intelectual e no social.
Se o aluno foi aprovado ou não é você quem vai decidir, de acordo com suas concepções sobre educação, ensino, aprendizagem, avaliação, finalidade da escolarização, etc.
O importante, o transcendente, foi essa discussão, intercambiar e modificar pontos de vista. Entender que o próprio “que fazer” como professor é um processo que, com toda certeza, deve ser sempre integral.
E você? Qual sua opinião?

O SECRETÁRIO ESCOLAR




O secretário escolar é o responsável por articular as ações administrativas, para promover a integração entre as equipes e proporcionar aos alunos e aos pais um atendimento eficaz. Esse profissional deve ser dinâmico e flexível, conseguir antever mudanças e coordenar a equipe para alcançar os objetivos propostos, sendo o responsável pela sucesso da gestão escolar.

Outro ponto forte do bom secretário é a capacidade de administrar conflitos, agindo com diplomacia e assertividade, uma vez que deve ser rápido na tomada de decisões, assumir riscos e gerenciá-los com eficiência.

O QUE É CONFLITO?





Discordância (seguida ou não de ação) entre dias ideias, sentimentos, pensamentos, direções.

·        VISÃO TRADICIONAL: deve ser evitado (sinônimo de algo ruim)

Relações Humanas: Aceita que o conflito é decorrência natural e pode ser uma força positiva em potencial.

Abordagem interacionista do desenvolvimento – defende que o conflito é necessário para o crescimento e desenvolvimento do ser humano.

Pode ser interno ou externo
Exemplo: dilemas pessoais.

·        Intrapessoal – pessoal consigo mesma
·        Interpessoal – conflito com os outros

·        Funcional – Construtivo
·        Disfuncional – Destrutivo

·        Aberto – Conhecimento de ambas as partes
·        Oculto – Não-verbalizado

Reações e Enfrentamentos
-       Evitar ou não enfrentar
-       Colaborar
-       Usar a força (moral)
-       Competir
-       Acomodar-se
-       Negociar/barganhar

Conflitos Externos
-       Relação emoção x razão
-       Pode haver dificuldade em reconhecer e lidar com os próprios sentimentos.
-       Pode haver imaturidade emocional em uma ou duas partes.
-       Insegurança e defesa.

“Quando nossas ações são recebidas como provocações, os provocados sentem-se na obrigação de contestá-las”
Içami Tiba