Destaque
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Teorias da Personalidade
A
personalidade é composta justamente por características estáveis, ou seja,
características únicas que podem ser reconhecidas em qualquer situação em que o
indivíduo esteja.
A
personalidade não é formada apenas por características individuais e/ ou por
aspectos hereditários. Os estudos sobre aspectos ambientais também servem como
referência para a composição da personalidade, visto que influências
familiares, educacionais e de grupos dos quais o indivíduo participe podem
contribuir para sua formação.
Teorias
da personalidade, segundo Caravantes, Caravantes e Kloeckner (2008)
1.
Teoria dos Traços
A
teoria dos traços é definida pela determinação de padrões de comportamento
segmentados em traços. Este estudo permite um maior entendimento dos
indivíduos. No entanto, com o passar dos anos, essa teoria abarcou e
identificou diversos traços distintos e relevantes para a formação da
personalidade, o que trouxe como consequência dificuldades nos estudos.
Recentemente,
como salientam Caravantes, Caravantes e Kloeckner (2008), um grupo de
pesquisadores em Comportamento Organizacional concluiu que era possível reduzir
as centenas de traços definidos em apenas cinco fatores, conhecidos como “Big
Five”:
·
Extroversão: sociável e assertivo.
·
Agradabilidade: cooperativo,
agradável.
·
Consciência: organizado e confiável.
·
Estabilidade emocional: calmo e
autoconfiante.
·
Abertura à experiência: criativo,
curioso e culto.
Apesar
das inúmeras pesquisas para a credibilidade da Teoria dos traços, Caravantes,
Caravantes e Kloeckner (2008) ressaltam que essa é uma teoria que tem recebido
muitas críticas, pois somente a definição dos traços não é suficiente para
completar a personalidade, justamente por não possuir característica de
estabilidade.
2.
Teoria Psicodinâmica
A
Teoria Psicodinâmica traz a proposta de que o inconsciente humano é a base para
seu comportamento. Por ser um trabalho proveniente do criador da psicanálise,
Sigmund Freud, a teoria psicodinâmica é uma referência entre os estudiosos,
justamente por trabalhar com a análise dos instintos, consciências, preceitos e
valores individuais.
Destaca-se
nessa teoria a composição de três elementos para a formação da personalidade:
• Id:
instintos e impulsos, sem censura.
• Superego:
consciência fundamentada em valores e preceitos.
• Ego:
controle entre o id e o superego. Solução de compromisso = negociação da realidade.
Essa
teoria é de grande valia, pois utiliza o inconsciente para justificar o
comportamento humano.
3.
Teoria Humanista
A
Teoria Humanista está fundamentada nas propostas de Carl Rogers, que por sua
vez, propõe a formação da personalidade por meio do Drive e do Self, que são
respectivamente os impulsos internos voltados para autorrealização, crescimento
e aprimoramento do indivíduo.
4.
Abordagem Integrativa
Após
diversos estudos, pesquisadores mais recentes trazem a proposta de que a
personalidade é composta pela união de emoções, cognições, atitudes,
expectativas e fantasias.
Em
se tratando de teorias de personalidade, é possível compreender que as pessoas,
apesar de distintas, possuem também suas semelhanças, permitindo que os estudiosos
agrupem os indivíduos em dois tipos psicológicos (introvertidos e
extrovertidos), em dois tipos de percepção (sentindo e intuindo) e em dois
tipos de julgamento (pensando e sentindo).
O
tipo psicológico do indivíduo também é formado por um conjunto de preferências
combinadas. As preferências combinadas básicas, destacadas pelos autores
Geraldo Caravantes, Cláudia Caravantes e Mônica Kloeckner (2008) são:
• Extroversão
x Introversão.
• Sensor x
Intuidor.
• Pensador x
Sentimentos.
• Julgador x
Perceptor.
Referências
CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER,
M. C. Comunicação e comportamento organizacional. Porto Alegre: ICDEP, 2009
quinta-feira, 28 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
E-MAIL BEM FEITO
Regras de ouro para não ter dor de
cabeça por causa de um e-mail enviado fora de hora ou para pessoa errada
1. Cheque
o nome do destinatário antes de enviar;
2. Pense
duas vezes antes de mandar o e-mail, ainda mais no meio de uma briga;
3. Cautela
ao usar a pasta de rascunho. É fácil mandar uma mensagem incompleta;
4. Piadas
e mensagem de mau gosto podem causar constrangimento futuro.
5. Não
envie comentários que não faria pessoalmente.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
terça-feira, 19 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Material de Estudos - Disciplina: DIDÁTICA
Para que ensinar?
Não há forma única nem um único modelo de educação. Em cada
sociedade ou país a educação existe de maneira diferente.
A educação em pequenas sociedades tribais de povos
caçadores, agricultores ou pastores nômades, por exemplo, é diferente da
educação de sociedades camponesas, assim como essa se difere da que é dada em
países desenvolvidos e industrializados.
Tradicional
|
Escola Nova
|
Tecnicista
|
·
Iniciativa
do professor
·
Professor
é o sujeito do processo e elemento decisivo e decisório no ensino
·
Questão
central é aprender
·
Aluno
passivo
·
Exercícios
de fixação
·
Escola
privilégio das camadas mais favorecidas
·
Normas
rígidas
|
·
Professor
é o orientador
·
Iniciativa
do aluno
·
Centro da
ação educativa é a relação professor-aluno
·
Questão
central é aprender a aprender
·
Avaliação
para o desenvolvimento
·
Escola
democrática
|
·
Centrada
na organização racional dos meios
·
Professor
e aluno são meros executores
·
Questão
central é aprender a fazer
·
Ensino
não formal
|
Filósofos e educadores que refletiram sobre o conhecimento:
Sócrates (séc. V ac) O saber não é algo que alguém transmite
à pessoa que aprende.
APRENDIZAGEM
Processo de aquisição e assimilação, mais ou menos
consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir.
Tipos de Aprendizagem
Ø Motora: Aprender habilidades motoras,
como andar, dirigir, escrever.
Ø Cognitiva: Aquisição de informações,
princípios e teorias.
Ø Afetiva: Diz respeito aos sentimentos e
emoções.
O QUE É PEDAGOGIA
Podemos definir como a ciência e a arte da educação. É a
filosofia, a ciência e a técnica da educação.
Do grego: pais,
paidós = criança
agein =
conduzir
logos =
tratado, ciências
É o conjunto de conhecimentos sistêmicos relativos ao
fenômeno educativo.
CURRÍCULO
Do latim curriculum significa
percurso, carreira, curso, arte de correr. Significa a relação de matérias ou
disciplinas com o seu corpo de conhecimentos organizados sequencialmente em
termo lógicos.
Atualmente o termo currículo é usado num sentido mais amplo,
para referir-se à vida e a todo o programa da escola, inclusive as atividades
extraclasse.
PLANEJAMENTO
É um processo que consiste em preparar um conjunto de
decisões, visando atingir determinados objetivos.
A importância do planejamento:
·
Evita
a rotina e improvisação;
·
Contribui
para alcançar os objetivos desejados;
·
Promove
a eficiência do ensino;
·
Grande
segurança na direção;
·
Garante
economia de tempo e energia.
Planejamento educacional: Tomada de decisões sobre a educação do país, em nível
nacional, estadual e municipal. A elaboração requer objetivos a longo prazo que
definam uma politica da educação.
Planejamento curricular: Formula os objetivos nacionais a partir daqueles expressos
nos guias curriculares oficiais. A escola deve adaptar a realidade da
comunidade.
Planejamento de ensino: Plano do que será aplicado em sala de aula, o que deve
prever os objetivos, procedimentos, recursos e avaliação aplicados em sala de
aula.
Componentes básicos do planejamento de ensino
Objetivos
|
Conteúdos
|
Procedimentos de ensino
|
Recursos
|
Avaliação
|
Descrição
clara do que se pretende alcançar como resultado da atividade docente.
É
elaborado em função do aluno. É uma ação, começa sempre com um verbo.
Gerais:
São aqueles previstos para um determinado grau ou ciclo, que serão alcançados
a longo prazo.
Especificos:
Definidos especialmente para uma disciplina, consiste no desdobramento e na
operacionalização dos objetivos centrais.
|
É
um instrumento básico para poder atingir os objetivos. Deve estar relacionado
aos objetivos. Abrange as experiências educativas no campo do conhecimento,
devidamente selecionada e organizada pela escola.
|
São
ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor para colocar o aluno
em contato com o conteúdo planejado. Conjunto organizado de procedimentos
didáticos para conduzir a aprendizagem do aluno.
|
Humanos:
professor, aluno, gestão escolar, comunidade.
Materiais:
papéis, giz, lousa, cartazes, jogos, canetas, tintas, etc.
|
É
o processo que determina o grau e a quantidade de resultados alcançados em
relação aos objetivos. Deve ser continua e permanente.
|
Tipos de Planejamentos
Curso:
É a previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes a serer alcançados por uma turma em um certo período de tempo.
Unidade:
É uma especificação maior do plano de curso. É formado de assuntos
inter-relacionados, também inclui objetivos, conteúdos, etc.
Aula:
É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. É a
sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo
que o professor interage com os alunos. Deve prevê estímulos e motivar o aluno.
AVALIAÇÃO
É um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objetivos.
Funções da avaliação
Diagnostica
|
Controladora/Formativa
|
Classificatório/Somativa
|
Utilizada para conhecimentos que os
alunos têm pré-requisitos que os alunos apresentam aplica-se no inicio de uma
unidade. Resultados poderão ser utilizados para estabelecimento dos objetivos
e planos de ensino.
|
Informar o rendimento do aluno sobre
o aprendizado. Localizar deficiências na organização do ensino. Servirão para
verificar se os objetivos estabelecidos são adequados aos alunos e se estão
sendo alcançados.
|
Classifica o aluno ao final de um
semestre, ano, curso ou unidade, seguindo os níveis de aproveitamento.
Servirão para promover os alunos, estabelecendo os objetivos e iniciar o
planejamento.
|
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