O QUE SÃO?
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Referências para renovação e reelaboração da proposta curricular.
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Reforça a importância de que cada escola formule seu projeto
educacional.
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Buscam auxiliar o professor na sua responsabilidade de formação do
povo brasileiro.
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
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Flexibilidade - decisões regionais.
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Não é um modelo curricular homogêneo e impositivo.
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Respeito à diversidade sociocultural das diferentes regiões.
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Autonomia dos professores.
OBJETIVOS:
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Desenvolvimento de capacidades, pois
quando desenvolvidas podem se
expressar numa variedade de comportamentos.
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Capacidades de ordem: cognitiva; física; afetiva;relação
interpessoal e inserção social; ética e estética.
CONTEÚDOS:Conceituais, Procedimentais, Atitudinais
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Os alunos devem construir significados a partir de múltiplas
interações.
O professor deverá ser o mediador na interação dos alunos com o
objeto de conhecimento.
Deverá existir a interação entre os alunos.
O professor deverá intervir na criação de aprendizagem
coerente com essa concepção.
Os PCNs pretendem que o estabelecimento de uma referência curricular
comum para todo o país, ao mesmo tempo que fortalece a unidade
nacional e a responsabilidade do Governo Federal com a educação,
busca garantir, também o respeito à diversidade que é a marca
cultural do País, mediante a possibilidade de adaptações que integrem
as diferentes dimensões da prática educacional.
Por isso mesmo os PCNs têm que estar situados em relação a quatro
níveis de concretização curricular:
1° nível: os PCNs – referência nacional para o Ensino Fundamental.
Estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as ações
políticas do MEC;
2° nível: as propostas curriculares dos estados e municípios;
3° nível: propostas curriculares de cada instituição escolar,
contextualizada na discussão de seu processo educativo. A expressão
da identidade de cada escola em um processo dinâmico de discussão,
reflexão e elaboração contínua. Os PCNs e as propostas das
Secretarias devem ser vistos como materiais que subsidiarão a escola
na constituição de sua proposta educacional mais geral;
4° nível: o momento da realização da programação das atividades de
ensino e aprendizagem na sala de aula.
NOVOS ENFOQUESO enfoque social permitiu novos debates sobre a maneira como se devem
entender as relações entre desenvolvimento e aprendizagem, à
importância da relação interpessoal nesse processo, à relação entre
cultura e educação e ao papel da ação educativa ajustada às situações
de aprendizagem e às características da atividade mental construtiva
do aluno em cada momento de sua escolaridade.
A psicologia genética propiciou aprofundar a compreensão sobre o
processo de desenvolvimento na construção do conhecimento.
Compreender os mecanismos pelos quais as crianças constroem
representações internas de conhecimentos construídos socialmente.
A ORIENTAÇÃO PROPOSTA NOS PARÂMETROS
Configuração do marco construtrutivista:
Psicologia genética, teoria sócio-interacionista, explicações da
atividade significativa.
1) Participação construtiva do aluno e intervenção do professor.
2) Desenvolvimento individual e contexto social.
3) Desenvolvimento das capacidades, como as de relação interpessoal,
as cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas, as estéticas,
torna-se possível mediante o processo de construção e reconstrução de
conhecimentos.
4) Contemplar o desenvolvimento de capacidades que possibilitem
adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho.
ORGANIZAÇÃO DOS PARÂMETROS1) Estruturação por CICLOS.
2) TRATAMENTO ESPECÍFICO DAS ÁREAS E INTEGRAÇÃO ENTRE ELAS
(Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade).
3) TEMAS TRANSVERSAIS: reafirmar a necessidade da problematização e
análise das questões sociais relevantes ou problemáticas sociais
integradas na proposta educacional. Conjunto de temas que aparecem
transversalizados nas áreas definidas, isto é, permeando a concepção,
os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas de cada área,
no decorrer de toda a escolariedade obrigatória: – ÉTICA, MEIO
AMBIENTE, PLURALIDADE CULTURAL, SAÚDE, ORIENTAÇÃO SEXUAL, TRABALHO E
CONSUMO.
4)TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO: Incorporação das inovações
tecnológicas.
5) CONTEÚDOS: Considerados como meio para o desenvolvimento amplo do
aluno e a sua formação como cidadão e que possam ser adequados às
particularidades de estados e municípios – Conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais.
6) AVALIAÇÃO: considerada como elemento favorecedor da melhoria de
qualidade da aprendizagem, deixando de funcionar como arma contra o
aluno.
FUNÇÃO DOS PARÂMETROS
O que se pretende de, basicamente, é que os PCNs sejam incentivo e
ponto de partida para a discussão e produção de matérias e metas que
propiciem a eqüidade nacional no que diz respeito ao dever do Estado
de atender o direito das pessoas à Educação. Desta forma servirão
para orientar a elaboração ou revisão curricular dos Estados e
Municípios, para referência na forma inicial e continuada de
professores, para nortear a política de colaboração e co-responsabilidade dos editores na elaboração de livros e materiais
didáticos, para embasar a atuação da TV Escola e para orientação da
avaliação nacional de sistema educacional.
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