OLIVEIRA, Marta K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento; um
processo sócio- histórico.
Resumo:
Este livro apresenta uma síntese das idéias de Vygotsky,
enfatizando especialmente a importância dada à cultura e a Linguagem na
constituição do ser humano, a autora explora as relações entre desenvolvimento
e aprendizado, pensamento e linguagem e aspectos biológicos e culturais do
funcionamento psicológico.
Palavras-chave: PSICOLOGIA DA EDUCACAO; PERSONALIDADES;
APRENDIZAGEM.
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre
pessoas. Ele defende a idéia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto
dentro de nós que vai se atualizando conforme o tempo passa.
O processo de apropriação do conhecimento se dá nas relações reais
do sujeito com o mundo. Vygotsky distingue dois tipos de conceitos: o primeiro
é o cotidiano e prático, desenvolvidos nas práticas das crianças no cotidiano,
nas interações sociais; o segundo é o cientifico, adquiridos por meio de
ensino, pelos processos deliberados de instrução escolar.
De acordo com Oliveira, “Vygotsky afirma que =diferentes culturas
produzem modos diversos de funcionamento psicológico.
É necessário ter em mente que, a proposta de Vigotsky é que se
intervenha de forma decidida e significativa nos processos de desenvolvimento
da criança no sentido de ajudá-la a superar eventuais dificuldades, recuperar
possíveis defasagens cognitivas e auxiliá-la a ativar áreas potenciais
imediatas de crescimento e desenvolvimento.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para REENCANTAR a educação -
epistemologia e didática.
Resumo:
Apesar do panorama desolador no sistema educacional brasileiro,
tanto em termos de técnicas, metodologias e experiências criativas, o autor
defende uma persistência dos processos de aprendizagem, em que os processos
vitais e os de conhecimento despertem novidades fascinantes e motivações
positivas para REENCANTAR a educação
As circunstâncias adversas produziram o negativismo, no qual aqueles
que dantes pareciam progressistas e inovadores desembocam, nas palavras do
autor, num ?apartheid neuronal?, onde as ecologias cognitivas inexistem. Com o
conhecimento e o aprender interagindo como assuntos obrigatórios, o mercado que
promove as tendências de inclusão e exclusão deve dar lugar a uma relação onde
os homens e as máquinas são parte do mesmo processo, todos agindo em prol da
vida, do conhecimento
E a insensibilidade, devem abrir caminho para a explosão dos
espaços de conhecimento, onde a educação sai do mero discurso e promove a
revitalização do tecido social e do conhecimento, com todos os valores a si
inerentes. Os processos cognitivos carecem de uma visão antropológica séria,
que mesmo complexa traga lucidez política e ética, onde a solidariedade produza
consensos políticos e educacionais, onde a criatividade se revista de ternura e
felicidade individual e coletiva.
******Como o prazer e a ternura na educação passa pela experiência
sensorial do corpo, a morfogênese do conhecimento tem que ser dinâmica,
prazerosa e curativa, com uma pluri-sensualidade que passe pelo cérebro, pelas
emoções, e se expresse no corpo. Assim, o monopólio da educação visual-auditiva
dará lugar a uma educação instrutiva e criativa, cheia de encantamentos e
acessível, comprometida com o social e centrada no prazer de aprender e
ensinar, e onde a educação se reveste novamente de encantos. ******
COLL, César e outros. O construtivismo na sala de aula.
Resumo:
O artigo tem por base a fala de uma criança quando questionada
sobre como conseguiu ser aprovada na 1ª série, após haver revelado grandes
dificuldades no processo de alfabetização. É um estudo que faz a relação entre
essa fala da criança e o Construtivismo. Aborda conceitos de Piaget e de
pesquisadores sobre o Construtivismo, que fornecem dados para se compreender o
sujeito que aprende.
“Aprender é construir”. A aprendizagem contribui para o
desenvolvimento na medida em que aprender não é copiar ou reproduzir a
realidade. Para a concepção construtivista, aprendemos quando somos capazes de
elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que
pretendemos aprende
Procurar-se-á aqui encontrar nessa frase conceitos do
Construtivismo dentro de cada parte dela. O aluno, ao ser questionado sobre
como conseguira se aprovado, dando uma definição bem abrangente, que envolve
desde a elaboração do processo até como conseguiu chegar ao final, dentro de
sua sabedoria ingênua e simples, respondeu:
“É assim, Ó, eu fui fazendo, fazendo,
Eu fui tentando e aí eu consegui. (...)
Tem que ir ajeitando na minha cabeça,
Misturando com as outras coisas.”
Através dessa análise percebe-se que esta criança realmente
conseguiu elaborar, de maneira ingênua e simples, uma frase onde é colocada
toda uma sabedoria infantil e que consegue explicar toda uma concepção. Certo é
que não se utilizou de um discurso lingüístico com diversidades de palavras que
até pudessem fazer parte do seu vocabulário no cotidiano, mas, numa frase
curta, ela englobou, de certo modo, toda uma visão da concepção construtivista.
COLL, César; MARTÍN, Elena e colaboradores. Aprender conteúdos
& desenvolver capacidades.
Resumo:
Aprender Conteúdos e Desenvolver Capacidades
CESAR COLL & ELENA MARTÍN
O que queremos ensinar aos alunos na escola? Como se pode
contribuir, a partir das distintas áreas, à aquisição das capacidades básicas?
Realmente trabalhamos em aula com essas capacidades? É possível avaliá-las?...
Perguntas que continuamente muitos professores se fazem e que mostram a
relevância do desenvolvimento das capacidades no ensino.
Este livro analisa o processo de tomada de decisões que determina
o planejamento e a colocação em prática do currículo, a partir da perspectiva
das capacidades e dos conteúdos. Após apresentar e revisar com clareza esse
processo, os reconhecidos professores espanhóis César Coll, Elena Martín e seus
colaboradores se dedicam a ilustrar sua aplicação em diversas áreas do
currículo, como: língua e literatura, matemática, ciências sociais, ciências
naturais e tecnologia.
CONTRERAS, José. A autonomia dos professores.
Resumo:
Como resultado das mudanças sociais, políticas e econômicas pelas
quais estamos passando hoje existe uma preocupação latente em se realizar
pesquisas que busquem compreender o exercício da docência e dos processos de
construção da identidade,profissionalidade e profissionalização do professor.
Três grandes partes compostas de oito capítulos que versam sobre a
preocupação do autor com a apropriação indiscriminada, banalizada e
generalizada dos termos profissionalização e autonomia de professores
Na primeira parte – A autonomia perdida: a proletarização dos
professores
– Contreras analisa o problema do profissionalismo no ensino, em
especial o processo de proletarização pelo qual passa o professor, os vários
significados do que é ser profissional e à profissionalidade.
Na segunda parte – Modelos de professores: em busca da autonomia
profissional do docente –, são discutidos três modelos tradicionalmente aceitos
com respeito à profissionalidade dos professores, a saber: o especialista
técnico, o profissional reflexivo e o intelectual crítico
3ª PARTE=autonomia e seu contexto – é estabelecida uma visão
global do que se deve entender por autonomia de professores.
Contreras toma como bases teóricas as idéias
O professor será autônomo quando a escola for autônoma, ou seja,
quando tanto o professor quanto a escola forem realmente os idealizadores das
práticas educativas e não apenas aplicadores de receitas mágicas prescritas
fora dos muros da escola e sem o aval e a reflexão da comunidade na qual está
inserida.
Esta obra, portanto, destina-se à todos aqueles que procuram
entender a autonomia professoral como forma de melhoria do processo educativo,
no qual o professor tem um papel fundamental.
DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a
descobrir.
Resumo:
O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de
Jacques Delors, aborda de forma bastante didática e com muita propriedade os
quatro pilares de uma educação para o século XXI, o trabalho de pessoas
comprometidas a buscar uma educação de qualidade. “À educação cabe fornecer, de
algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo
tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em
desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os
pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura
para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a
fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca
de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o
respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e,
finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar
o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Para mudar nossa história e lograr conquistas, precisamos ousar em
cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a cidadania
plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto desse
mundo, ser o ator da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade,
lutar por uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar
sempre no poder transformador da educação.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática docente.
Resumo:
Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. Resumo:
Paulo Freire nos ensina a ensinar partindo do ser professor, ele
reflete sobre saberes necessários à prática educativo-crítica fundamentados
numa ética pedagógica e uma visão de mundo alicerçadas em rigorosidade,
pesquisa, criticidade, risco, humildade, bom senso, tolerância, alegria,
curiosidade, esperança, competência, generosidade, disponibilidade... molhadas
pela esperança. Autonomia que faz da própria natureza educativa. Sem ela não há
ensino, nem aprendizagem.(Gadotti, Moacir).
Palavras-chave:
PRATICAS EDUCATIVAS; EDUCACAO; PEDAGOGIA DA AUTONOMIA;
PROFESSORES.
GARDNER, Howard; PERKINS, David; PERRONE, Vito e colaboradores.
Ensino para a compreensão.
A pesquisa na prática
Resumo:
Parte I
fundamentos do ensino para a Compreensão
1. por que precisamos de uma pedagogia da compreensão
2. o que é a compreensão?
parte II
o ensino para a Compreensão em sala de aula
3. o que é ensino para a compreensão?
4. como os professores aprendem a ensinar para a compreensão
5. como é o ensino para a compreensão na prática?
parte III
a Compreensão dos alunos em sala de aula
6. quais são as qualidades da compreensão?
7. como os alunos demonstram sua compreensão?
8. o que os alunos compreendem em classes de ensino para a
compreensão?
9.promovendo o ensino para a Compreensão
10. como podemos preparar novos professores?
11. como o ensino para a compreensão pode ser ampliado nas escolas?
Resenha: É consenso, hoje, que a escola precisa ensinar seus
alunos a compreender e a pensar, de modo que possam ser bem-sucedidos nessa era
de constante transformação e desenvolvimento tecnológico. neste livro, um grupo
de renomados professores, propõe uma nova forma de ensinar, decorrente de uma
pesquisa conjunta de seis anos. eles descrevem as bases teóricas subjacentes à
estrutura do ensino para a compreensão, o processo e os resultados de sua
aplicação em uma variedade de cenários de sala de aula, e as implicações para a
formação de professores e a transformação da escola.
HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade do conhecimento: educação
na era da insegurança
Resumo:
Palavras-chave: ENSINO; CONHECIMENTO; TECNOLOGIA; APRENDIZAGEM;
EDUCACAO; SOCIEDADE DO CONHECIMENTO .
Resumo:
Capítulo 1: O ensino para a sociedade do conhecimento: educar para
a inventividade - Capítulo 2: O ensino para além da sociedade do conhecimento:
do valor do dinheiro aos valores do bem - Capítulo 3: O ensino apesar da
sociedade do conhecimento I: o fim da inventividade - Capítulo 4: O ensino
apesar da sociedade do conhecimento II: a perda da integridade Capítulo 5: A
escola da sociedade do conhecimento: uma entidade em extinção - Capítulo 6:
Para além da padronização: comunidades de Aprendizagem profissional ou seitas
de treinamento para o desempenho? - Capítulo 7: O futuro do ensino na sociedade
do conhecimento: repensar o aprimoramento, eliminar o empobrecimento.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho.
Resumo:
Estão reunidos, nesta obra, princípios essenciais da avaliação, no
sentido da efetiva promoção da aprendizagem, de uma ação que se projeta no
futuro, embasada em princípios éticos de respeito às diferenças. Estabelecendo
relações entre uma concepção dialética de avaliação e os caminhos de
aprendizagem, a autora desenvolve questões sempre polêmicas nas escolas: a
análise de tarefas avaliativas, o papel dos professores
como mediadores em vários momentos de sala de aula, estudos de
recuperação, a elaboração de testes, os registros de avaliação e outras.
“Avaliar para promover: as setas do caminho”, Ao fazer o Caminho
de Santiago de Compostella, na Espanha, “as setas do caminho” foi uma metáfora
utilizada sobre as setas amarelas que guiam os peregrinos durante a sua
caminhada, uma vez que o livro aborda com profundidade os princípios
fundamentais que devem nortear os rumos dos educadores que pretendem
desenvolver sua prática avaliativa no sentido de promover melhores
oportunidades de aprendizagem aos alunos.
O LIVRO segue também algumas dessas setas. Tem seus pontos de
ancoragem na convicção de que os pilares essenciais para uma boa educação,
ensinar e de aprender, a construção de alternativas pedagógicas para se
alcançar uma escola para todos e a valorização de princípios éticos e de
cidadania.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível, o
necessário
Resumo:
Capítulo 1
ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário
capítulo 2
para transformar o ensino da leitura e da escrita
capítulo 3
apontamentos a partir da perspectiva curricular
capítulo 4
É possível ler na escola?
capítulo 5
o papel do conhecimento didático na formação do professor
Resenha: Este livro testemunha um esforço constante para analisar
as mudanças nas práticas docentes e teorizar sobre as ações necessárias para
que tais mudanças ocorram.
MARZANO, Robert J.; PICKERING, Debra J.; POLLOCK, Jane E. Ensino
que funciona: estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos
alunos.
Resumo:
Ensino que Funciona – Estratégias Baseadas em Evidências para
Melhorar o Desempenho dos Alunos
O que funciona na Educação? Como a pesquisa educacional encontra
seu caminho até a sala de aula? Como podemos aplicá-la para ajudar nossos
estudantes individualmente?
Perguntas como essas surgem na maioria das escolas, e os
educadores, ocupados, freqüentemente não têm tempo para encontrar as respostas.
Os autores examinam décadas de achados de pesquisa para destilar os resultados
em novas e amplas estratégias de ensino que têm efeitos sobre a aprendizagem do
aluno, tais como:
Identificar semelhanças e diferenças.Resumir e tomar notas.
Reforçar o esforço e proporcionar reconhecimento.
Praticar a aprendizagem cooperativa.
Estabelecer objetivos e dar feedback.Gerar e testar hipóteses.
Fazer perguntas, dar sugestões e usar organizadores avançados.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro
Resumo:
No livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin
apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes
necessários a uma boa prática educacional.
1º Saber - Erro e ilusão
Não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao
processo, para que o conhecimento avance.
- A educação deve demonstrar que não há conhecimento sem erro ou
ilusão
2º Saber - O conhecimento pertinente
Juntar as mais variadas áreas de conhecimento, contra a
fragmentação. Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar
evidente:
O contexto, O global. O ser humano é multidimensional: é
biológico, psíquico, social e afetivo. A sociedade contém dimensões históricas,
econômica, sociológica, religiosa.
O complexo – ligação entre a unidade
3º Saber - Ensinar a condição humana
Não somos um algo só. Somos indivíduos mais que culturais - somos
psíquicos, físicos, biológicos, etc.
A educação do futuro deverá ser um ensino centrado na condição
humana
4º Saber - Identidade terrena
Saber que a Terra é um pequeno planeta, que precisa ser sustentado
a qualquer custo.
5º Saber - Enfrentar as incertezas
Por muito que o progresso se tenha desenvolvido não nos é
possível, nem com as melhores tecnologias, prever o futuro. O futuro continua
aberto e imprevisível. O futuro chama-se incerteza.
6º Saber - Ensinar a compreensão
A comunicação humana deve ser voltada para a compreensão.
Introduzir a compreensão; compreensão entre departamentos de uma escola, entre
alunos e professores, etc.
Educar para compreender uma dada matéria de uma disciplina é uma
coisa, educar para a compreensão humana é outra, esta é a missão espiritual da
educação: Para uma compreensão da humanidade temos que ensinar e aprender com
os obstáculos que existem para a compreensão.
7º Saber - Ética do gênero humano
É a antropo-ética: não desejar para os outros, aquilo que não quer
para você. A antropo-ética está ancorada em três elementos:
Indivíduo
Sociedade
Espécie
Trabalhar para a humanização da humanidade; obedecer à vida, guiar
a vida; realizar a unidade planetária na diversidade; respeitar ao mesmo tempo
no próximo, a diferença e a identidade consigo próprio; desenvolver a ética da
solidariedade; da compreensão; ensinar a ética do género humano. A
antropo-ética tem assim a esperança na realização da humanidade como
consciência e cidadania planetária. Ensinar a democracia. ENSINAR O
AMOR...........
7 SABERES
1=ERRO E ILUSÃO.
2=O CONHECIMENTO PERTINENTE.
3=ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA.
4=IDENTIDADE TERRENA.
5=ENFRENTAR AS INCERTEZAS.
6=ENSINAR A COMPREENSÃO.
7=ÉTICA DO GÊNERO HUMANO.
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar.
Resumo:
Este livro privilegia as práticas inovadoras e, portanto, as
competências emergentes, aquelas que deveriam orientar as formações iniciais e
continuas, aquelas que contribuem para a luta contra o fracasso escolar e desenvolvem
a cidadania, aquelas que recorrem à pesquisa e enfatizam a prática reflexiva.
1) organizar e dirigir situações de aprendizagem ; 2) administrar
a progressão das aprendizagens ; 3) conceber e fazer com que os dispositivos de
diferenciação evoluam ; 4) envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu
trabalho ; 5) trabalhar em equipe ; 6) participar da administração da escola ;
7) informar e envolver os pais ; 8) utilizar novas tecnologias ; 9) enfrentar
os deveres e os dilemas éticos da profissão ; 10) administrar a própria
formação continua.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação?.
Resumo:
A parte inicial do livro, nos dá uma visão do ensino de hoje,
particularmente o das ciências, e indica as fórmulas para o seu desdobramento
futuro – tremenda incógnita que desafia homens de pensamento e homens de ação.
A segunda parte deste livro – “o direito à educação no mundo atual”- pode ser
resumida neste tópico do autor: “Afirmar o direito da pessoa humana à educação
é assumir uma responsabilidade muito mais pesada do que assegurar a cada um a
capacidade de ler, escrever e contar. È garantir a toda criança o inteiro
desenvolvimento de suas funções mentais e a aquisição de conhecimentos e
valores morais correspondentes ao exercício de suas funções, até adaptação à
vida social atual”.
Palavras-chave: EDUCACAO; CIENCIA.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia: a resposta do grande
psicólogo aos problemas do ensino
Resumo:
Tudo o que julgamos saber sobre a inteligência, sua origem,
gênese, fases diferentes do desenvolvimento, Jean Piaget focaliza num trabalho
que é o resultado de 40 anos de pesquisas. Em 'Psicologia e Pedagogia', o Autor
estuda o problema dos novos métodos psicológicos aplicados à Pedagogia. Jean
Piaget, ao mesmo tempo em que demonstra as falhas da Pedagogia tradicional,
retraça a história das tentativas mais importantes que vêm sendo feitas neste
campo há mais de meio século, dá uma resposta pessoal - e que certamente
causará grande impacto - à permanente crise do ensino. Palavras-chave:
PEDAGOGIA; PSICOLOGIA DA EDUCACAO; METODOLOGIA DO ENSINO.
Primeira parte: Educação e instrução desde 1935
1- A evolução da pedagogia
2- Os progressos da psicologia da criança e do adolescente
3- A evolução de alguns ramos do ensino
4- A evolução dos métodos de ensino
5- As transformações quantitativas e a planificação do ensino
6- As reformas de estrutura, os programas e os problemas de
orientação
7- A colaboração internacional em matéria de educação
8- A formação dos professores do primeiro e do segundo grau
Segunda parte: Os novos métodos, suas bases psicológicas
1- A gênese dos novos métodos
2- Princípios de educação e dados psicológicos
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional
RESUMO:
As pesquisas sobre formação e profissão docentes apontam para uma
revisão da compreensão da prática pedagógica do professor, que é tomado como
mobilizador de saberes profissionais.
Considera-se assim que este, em sua trajetória, constrói e
reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de sua utilização, suas
experiências, seus percursos formativos e profissionais
Palavras-chave: saberes docentes, conhecimento, formação de
professores, pesquisa educacional, ensino
TEDESCO, Juan Carlos. O novo pacto educativo.
Resumo:
Este trata-se de um livro, proveniente de pesquisas bibliográficas
e opiniões do autor quanto a própria visão sobre a "revolução" de que
sofremos hoje.O livro retrata os dias de hoje na educação, uma vez que após
grandes evoluções adquirimos grandes desafios, revelando, com intensidade, a
crise gerada através da popularização de aparelhos de TV, e frisando valores do
tipo família, socialização e democracia.
Percebe-se, neste meio, como certos tópicos conseguem atrapalhar e
ajudar, dependendo, muitas vezes, unicamente, da dosagem e da maneira aplicada.
Indica que, com toda estas mudanças, o mercado de trabalho passou a ficar mais
exigente, onde o mesmo associa que, em decorrência das novas tecnologias à
educação, ter-se-á um empregado melhor preparado.Em um importante e considerável
debate, o autor se posiciona em relação ao ensino privado e ao ensino público,
cujos mesmos apresentam seus lados positivos e negativos, dando a oportunidade,
então, de Tedesco mostrar as vantagens de um em relação ao outro. É um livro
que capaz de orientar certos pensamentos e reflexões, que dizem respeito a
educação num todo.
SÍNTESE O NOVO PACTO EDUCATIVO
Descrição as mudanças sociais, políticas e econômicas ocorridas no
mundo tendem a exigir que a escola assuma as características de uma instituição
“total”: além de responsabilizar-se pela formação do núcleo básico de
desenvolvimento cognitivo, ela deve formar também a personalidade dos jovens.
neste livro o autor discute as transformações que o ensino deverá sofrer para
adequar-se às novas demandas sociais e propões as linhas mestras de um projeto
educacional que assegure à escola do futuro um caráter universal e democrático.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem -
Práticas de Mudança: por uma praxis transformadora
Resumo:
A avaliação da aprendizagem vem se constituindo um sério problema
educacional desde há muito tempo. A partir de década de 60, no entanto, ganhou
ênfase em função do avanço da reflexão crítica que aponta os enormes estragos
da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação
e evasão escolar, aliados a um baixíssimo nível de qualidade da educação
escolar tanto em termos de apropriação do conhecimento quanto de formação de
uma cidadania ativa e crítica.
Mais recentemente, a avaliação está também muito em pauta em
função das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas,
no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. Entendemos, todavia,
que a discussão sobre avaliação não pode ser feita de forma isolada de um
projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo.
Neste trabalho nos aproximamos intensa e especificamente, das
práticas concretas de avaliação da aprendizagem, através das representações e,
sobretudo, pelas observações do cotidiano escolar. As formas de mediação que
trazemos representam uma sistematização de práticas que já vêm ocorrendo, só
que, muitas vezes, de maneira dispersiva, inconsciente, fragmentada ou mesmo
contraditória.
O professor normalmente espera sugestões, propostas, orientações
para sua tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas “receitas”;
sabemos, no entanto, que estas não existem, dada a complexidade e dinâmica da
tarefa educativa. Entendemos que é necessário o professor desenvolver um método
de trabalho, justamente para não ficar escravo de simples técnicas e
procedimentos, que podem variar muito de acordo com a “onda” do momento.
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações, visamos, de um lado,
apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das escolas e dos
educadores que estão buscando hoje uma forma de superação da avaliação
seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se pode incorrer
na tentativa de mudar as práticas tradicionais.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar
Resumo:
O argumento deste livro consiste em uma atuação profissional
baseada no pensamento prático, mas com capacidade reflexiva e que necessitamos
de meios teóricos para que a análise da prática seja verdadeiramente reflexiva.
- As variações Metodológicas da Intervenção na aula
- O Construtivismo
AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA:- o papel dos professores
e alunos
PAPEL DOS AGRUPAMENTOS
Cada tipo de agrupamento comporta vantagens e inconvenientes,
certas possibilidades e certas potencialidades educativas diferentes.
A Escola como grande grupo
Organização da classe em equipes fixas, móveis e flexíveis.
A ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
*multidiciplinaridade,interdisciplinaridade; transdisciplinaridade
OS MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS
Suporte de Informática:- Multimídia:-
A AVALIAÇÃO
**** Este resumo foi divulgado pela APEOSP
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