Um dos primeiros filósofos a pensar em
felicidade foi Aristóteles, que viveu na Grécia no século IV a.C. Esse filósofo
ensinava numa escola a qual deu o nome de Liceu, e muitas de suas obras são
resultados das anotações que os alunos faziam em suas aulas. Em seus
ensinamentos, Aristóteles fez uma análise do agir humano que marcou
decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo ensinava que todo o
conhecimento e todo o trabalho visam algum bem. O bem é a finalidade de toda
ação. A busca do bem é o que difere a ação humana da de todos os outros
animais. Ele perguntou: qual é o mais alto de todos os bens que se podem
alcançar pela ação? E como resposta encontrou: A FELICIDADE.
Essa resposta formulada pelo filósofo
encontra eco até nossos dias. Tanto no homem do cotidiano como os grandes
pensadores estão de acordo que a finalidade da vida é ser feliz. Identifica-se
o bem viver e o bem agir com o ser feliz. No entanto, conforme Aristóteles, a
questão sobre a felicidade não é respondida igualmente por todos, cada um de
nós tem o seu prório entendimento. Essa singularidade na resposta é partilhada
por outras pessoas com os quais convivemos, portanto, no processo de nossa
educação familiar, religiosa e escolar aprendemos a identificar o ser feliz com
os valores que sustentam nossas ações. Toda produção histórica dos seres
humanos consiste em criar condições para que o homem seja feliz.
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