Repensar
a prática educativa significa também rever o uso das novas tecnologias como
forma de interação e reinvenção da sala de aula.
Durante
muito tempo, escreveu-se sobre as competências do professor para esta nova
realidade que se abria com o mundo globalização. Para conseguir entender as
novas linguagens e a comunicação dos jovens, que não se limitam ao texto
escrito e impresso, o profissional da educação busca diversificar seus saberes para
mergulhar numa nova concepção de comunicação, de informação, de tempo e espaço.
Ramal
discute o novo professor como um “estrategista do conhecimento” e “arquiteto
cognitivo”.
O
arquiteto cognitivo é um profissional, portanto, supera largamente a concepção
limitada de mestre como resultado exclusivo de uma vocação ou um dom natural e
as perspectivas intuitivas do magistério, para constituir-se como professor
interessado pela evolução de seu saber pedagógico, que é específico e
construído por múltiplas variáveis.
Ramal, A. Educação na
cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
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