Um homem adquiriu um terreno para
construir uma casa em que moraria com sua família. Ao concluir o negócio, levou
seus dois filhos para conhecerem o local. Perguntando-lhes o que eles achavam,
obteve duas respostas muito diferentes.
O primeiro filho comentou que via um
terreno feio e esburacado, com uma cerca de arame enferrujado e que nada por
ali poderia ser bom, pois se tratava de um lugar ermo e descampado, sem
condições de beleza ou melhoria.
O outro filho, por sua vez, comentou
que via um lindo e amplo espaço, com uma cerca que demarcava com exatidão o
território. O chão esburacado mostrava uma boa condição para se plantar árvores
e flores e o tamanho era ideal para construir uma casa em meio a um frondoso jardim.
Ali estavam os dois filhos, a olhar na mesma direção a paisagem idêntica. Entretanto, a paisagem passava impressões muito diferentes a cada um deles...
Ali estavam os dois filhos, a olhar na mesma direção a paisagem idêntica. Entretanto, a paisagem passava impressões muito diferentes a cada um deles...
"O que estou vendo?" é uma
pergunta fundamental para se fazer a si mesmo, quando se quer entender a vida e
se precisa tomar decisões. Vemos, como o primeiro filho, um árido pedaço de
chão, ou um local a florescer, como viu o segundo?
O que vemos na vida nos dá motivos para
lamentos ou agradecimentos? Tomamos ciência apenas das nossas próprias e singelas
experiências, das nossas necessidades pessoais; ou também conseguimos levar em
conta as necessidades, sonhos e anseios dos outros?
A porta, por onde haveremos de passar,
está meio fechada, ou meio aberta para nós?
A vida é devolução. Ela nos devolve aquilo
que nela conseguimos ver. Sempre é mais fácil passar por uma porta meio
aberta...
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